"A onda larga, toda fúria, quebra a espinha na costa onde se parte e estilhaça – uma vaga de vidro enrolada, sem dono, desbrava com garra as vagas em retorno, que fervem espuma na margem deserta. Funda, profunda, secreta, sussurrante. O mar é o órgão que nos falta, um suspiro físico." Frank Green in "Diaporese"
sexta-feira, 11 de janeiro de 2008
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1 comentário:
"Mas o que mais me fascina é a visibilidade do mar. Sobretudo quando o olho de dentro de casa, para cá do parapeito da janela, donde ele não tem o ininteligível todo. Porque fora, leva-me consigo e larga-me à desorientação que é imensa como um susto infantil. (...)Mas vê-lo de dentro é quase tê-lo em casa. E tanto mais quanto mais. A janela emoldura-o como a um quadro. E às vezes penso vou dependurá-lo no quarto que dá para trás, para as pedras."
Vergílio Ferreira, Na tua face
Intertextualidade?
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