sexta-feira, 20 de março de 2009

quarta-feira, 11 de março de 2009

"Oh virtude que comigo se deita...Claustro pendente sobre a pirâmide invertida do meu discernimento.Copiada, falsificada, contrafeita.Não as ames – nunca as ames –aborrece-me o sentimento.Cruz que é ser maior do que os homensRaça daqueles que se acham aquilo que pensam serEstirpe inviolada, castamente exigenteDos que em pé, estóicos, se arrogam de viver

Corre, Lázaro!
Sente, goza, ama!Deita-te sempre mais leve na cama.Parte, torce, cala, chama.Nunca mintas a um estranho(e a quem conheces engana!)Queres a verdade? Exige-ma.(Que escrevo de forma compulsiva,Que me surgem poemas como quem espirra,E epifanias! no epicentro do mundanismo,Vendo os outros pela desconsideração do egotismo?)Então lê-me, eufórica: grita-me essa passagem!De Vida, Verdade, Poesia e ArteMergulha na teatralidade e deixa-me admirar-te

Finge a naturalidade que te é ausente


Para ilusão do apático, enfadonho presente...Cala-te!, harmoniosa, deixa-me degustar o que dizesProva-me, intrépida, que só mereço amar actrizes."



Mr. N. Pavel

sexta-feira, 6 de março de 2009