segunda-feira, 11 de agosto de 2008

'E há mesmo momentos de ausência: uma consciência que não é, mas foi, e será, minha, e tua, e nossa, permanente, constante, em eco. Isto existe e se substancia. Superar-te prevê no termo um espaço em vácuo. Queria muito contornar o presente, modificar a solidão espaçada que salta surpresa de todos os cantos. Obliquo – sinto-me. Onde é que tu estás? Por onde é que tu foste? Como não me dizes nada? Pressinto nas vozes que ouço uma discordância futura; e ainda assim isso não me assusta, nem me assiste, nem nada. No topo o espaço estrelado se estende
- E tens de estar por lá.'

Frank Green in 'D.'

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