quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

"O pai sobrevive como o deus, na adoração do qual os pecadores se arrependem, de modo a poderem continuar a pecar, enquanto os novos pais (e irmãos) asseguram as supressões do prazer que são necessárias para preservar o seu domínio e a sua organização do grupo. Todos os seus membros devem obedecer ao tabu, se querem manter o seu domínio. A partir daí, a represssão impregna a vida dos próprios opressores e uma parte da sua energia instintual torna-se disponível para ser sublimada em trabalho."
Marcuse, "Eros et civilisation"

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