quinta-feira, 7 de agosto de 2008

'Estala luz que rompe o verde e só há de escuro o que se esconde dela. Um universo de fibra fervilha na montanha que bronzeia as costas ao vento de Este, e pelas pedras ovais sobram indecifráveis murmúrios. O golpe esticado na rocha, disposto a uma violação apenas imaginável por qualquer pensar que se imponha às copas, cheira a casca, e a água, e a rãs. E vejo a tua energia correr à minha frente, junto, atrás e comigo, a pisar o castigo do sol pelos trilhos secos: estrela que desaparece, rasgo permanente que nos fica.'
Frank Green in 'D.'

1 comentário:

marta disse...

A Caniça desentupiu-te... hehehe