Previamente informo que esta tirada 'não sai fora do meu registo'.
Crítica literária que leu "os clássicos", especialista do último escritor com quem dormiu, autora de 'uns romances', coluna na "revista" do Expresso e directora da "Casa-Museu Fernando Pessoa"...
Entre a sua iliteracia egocêntrica, escrevendo barrocos intelectuais tão lançados à esquerda (amiga da Direita que, curiosamente, também é - faz-me lembrar um Ruy de Carvalho ou mesmo até uma Simone de Oliveira, pessoa detestável, que ainda por aí anda, sabe Deus com que macumbas, bamboleando as pelhencras entre os partidos que lhe bufam as velas) e a evidência com que analisa, claro, de tudo um pouco, casos que só mesmo ela pensa que sabe, devia começar a perceber, no tempo que lhe sobra entre camas, quando a expressa no Expresso, que a sua demagogia crítica de invertebrada jurídica (com gentes que tiram cursos de Direito, criticam a justiça, e são jornalistas posso eu bem) é enfadonha e encostada. Apesar de ter um séquito de admiradores considerável (permitam-me o detalhe: homens que a querem comer), não significa tal percentagem que diga coisas de jeito, ou que seja boa na arte. Compreendo a sua natural arrogância e a sua tendencial prepotência em vingar num mundo que a sodomiza a ser uma mulher, mas já não tenho aura para suportar a afronta que a Virgem me provoca ao sistema nervoso, ela e outras pérolas do facilitismo, quando vomita pela comunicação social dezenas de críticas, outras dezenas de soluções, e não ganha rédeas da sua incontornável legalidade mental, ocupando não mais um cargo de lazer e status cultural, mas uma cadeira que lhe avoque a possibilidade de realizar, na prática, tão afamadas mudanças, e quem sabe ganhando, de vez, os testículos políticos que tão intimamente, nas noites que passa em claro a uivar à lua cheia, deseja. Pior que ela é o outro brolho, seu companheiro televisivo, Marxista de mãe, que vive num mundo paralelo onde o capitalismo não é a realidade e por isso, continua a encavar os dentes nas filosofias mais proletárias de que há memória na televisão nacional. E admira o culto que o povo corra para programas que não o são, com Teresas Guilhermes e Mayas, fugindo daquelas gentes miseráveis, transbordantes de saberes que, como não podia deixar de ser, ocupam horários impróprios para consumo de massas. Nao tenciono com isto afirmar a minha preferência por Marcelos Rebelos de Sousa, Marias Filomenas Mónicas ou Migueis Sousas Tavares (figuras pelas quais tenho um carinho proporcional aquele que nutro a estirpes virais), a comandar um programa televisivo ou a exercer domínio num publicação semanal qualquer, coisa que já fazem. No máximo, faço uma remissão implícita a alguns programas úteis como o 'Prós e Contras', ou outros deliciosos como 'A Liga dos Últimos', os quais deveriam ser transmitidos sequencialmente para demonstrar em primeiro a necessidade de só haver tantos espertos por haver gente tão burra e, em segundo, mostrar o país irrisório em que vivo, e os burros reais necessários para haver tantos espertos. Agora a Clara e o Daniel, juntos numa grelha televisiva que eu pensava extinta, a vomitar o que comem?A única coisa que me dá uma certa tranquilidade é imaginar estas sábias cabeças lá nos anos 7o, a fumar charros variados, com gentes variadas, em becos variados, já inflamados naquilo, com 'O Idiota' debaixo do braço a fazer marca da sua enormidade wanna be, envergando as mais inconcebíveis fatiotas, propicias a encenações de teatro de revista, a encarnar aquela ideologia pós-74, que todos muito gostam de reclamar, porque tinham pouco mais de 18 anos e acham que foram a chave revolucionária, libertadores. E miseravelmente orgulhosos de o serem, por mim, se o fosse na altura, totalmente exilados do meu meio, porque eu tenho a consciência zoobiótica da classe...e olhos na cara.
Entre a sua iliteracia egocêntrica, escrevendo barrocos intelectuais tão lançados à esquerda (amiga da Direita que, curiosamente, também é - faz-me lembrar um Ruy de Carvalho ou mesmo até uma Simone de Oliveira, pessoa detestável, que ainda por aí anda, sabe Deus com que macumbas, bamboleando as pelhencras entre os partidos que lhe bufam as velas) e a evidência com que analisa, claro, de tudo um pouco, casos que só mesmo ela pensa que sabe, devia começar a perceber, no tempo que lhe sobra entre camas, quando a expressa no Expresso, que a sua demagogia crítica de invertebrada jurídica (com gentes que tiram cursos de Direito, criticam a justiça, e são jornalistas posso eu bem) é enfadonha e encostada. Apesar de ter um séquito de admiradores considerável (permitam-me o detalhe: homens que a querem comer), não significa tal percentagem que diga coisas de jeito, ou que seja boa na arte. Compreendo a sua natural arrogância e a sua tendencial prepotência em vingar num mundo que a sodomiza a ser uma mulher, mas já não tenho aura para suportar a afronta que a Virgem me provoca ao sistema nervoso, ela e outras pérolas do facilitismo, quando vomita pela comunicação social dezenas de críticas, outras dezenas de soluções, e não ganha rédeas da sua incontornável legalidade mental, ocupando não mais um cargo de lazer e status cultural, mas uma cadeira que lhe avoque a possibilidade de realizar, na prática, tão afamadas mudanças, e quem sabe ganhando, de vez, os testículos políticos que tão intimamente, nas noites que passa em claro a uivar à lua cheia, deseja. Pior que ela é o outro brolho, seu companheiro televisivo, Marxista de mãe, que vive num mundo paralelo onde o capitalismo não é a realidade e por isso, continua a encavar os dentes nas filosofias mais proletárias de que há memória na televisão nacional. E admira o culto que o povo corra para programas que não o são, com Teresas Guilhermes e Mayas, fugindo daquelas gentes miseráveis, transbordantes de saberes que, como não podia deixar de ser, ocupam horários impróprios para consumo de massas. Nao tenciono com isto afirmar a minha preferência por Marcelos Rebelos de Sousa, Marias Filomenas Mónicas ou Migueis Sousas Tavares (figuras pelas quais tenho um carinho proporcional aquele que nutro a estirpes virais), a comandar um programa televisivo ou a exercer domínio num publicação semanal qualquer, coisa que já fazem. No máximo, faço uma remissão implícita a alguns programas úteis como o 'Prós e Contras', ou outros deliciosos como 'A Liga dos Últimos', os quais deveriam ser transmitidos sequencialmente para demonstrar em primeiro a necessidade de só haver tantos espertos por haver gente tão burra e, em segundo, mostrar o país irrisório em que vivo, e os burros reais necessários para haver tantos espertos. Agora a Clara e o Daniel, juntos numa grelha televisiva que eu pensava extinta, a vomitar o que comem?A única coisa que me dá uma certa tranquilidade é imaginar estas sábias cabeças lá nos anos 7o, a fumar charros variados, com gentes variadas, em becos variados, já inflamados naquilo, com 'O Idiota' debaixo do braço a fazer marca da sua enormidade wanna be, envergando as mais inconcebíveis fatiotas, propicias a encenações de teatro de revista, a encarnar aquela ideologia pós-74, que todos muito gostam de reclamar, porque tinham pouco mais de 18 anos e acham que foram a chave revolucionária, libertadores. E miseravelmente orgulhosos de o serem, por mim, se o fosse na altura, totalmente exilados do meu meio, porque eu tenho a consciência zoobiótica da classe...e olhos na cara.
2 comentários:
'Se fazeis o bem aos que vo-lo fazem, que graça alcançais? Até mesmo os pecadores agem assim.'
Lucas 6,33
Subscrevo muita coisa do exposto, mas não as alegações de prostituição ideológica e intelectualismo de algibeira à CFA.
O homem comtemporâneo civilizado também não se pode rever no desejo que deixas transparecer de um despotismo iluminado (embora eu às vezes o faça, precipitada e insolentemente). Muito mais gravoso é quando um jurista o faz.
Um jurista sabe que o rotativismo democrático, entre a esquerda e a direita, e o equilíbrio entre interesses burgueses e interesses proletários são o pilar da democracia (que como já se sabe, 'é uma forma de governo horrivel, mas de entre todas, a menos má, bla, bla, bla'. W.C.), e que a formação desta - da democracia - foi tradicionalmente concebida não só sobre a vontade da maioria, mas também mediante a defesa e respeito impreteríveis pelas minorias.
Factor diverso sobre o qual ensaiaste foi a consciência de classe. Esse é, do meu ponto de vista, ponto fundamental em todo o texto. Duma perspectiva sociógica (e não o digo infundadamente) tem-nos vindo a ser impingida nas últimas décadas, principalmente num país como Portugal que padece de um 'complexo de esquerda', certas concepções pós-25-de-Abril de desclassificação social que apenas convergiram numa (irreversível?) crise de educação (leia-se cultura cívica) e valores (também legais, verbi gratia o nosso Código Penal). Daí o provincianismo extremo de que não nos conseguimos libertar, desde o reverencialismo subserviente dos 'srs. drs. e srs. padres. e srs. médicos...', à rudeza de todo um povo que só sabe reclamar e se adora manifestar contra 'quem lá está'(como eles dizem), à inconsistência duma mísera classe intelectual, o baixo grau de eruditismo, os encontrões no metro e as pessoas com as mãos a cheirar a líxivia e que andam de sacos de plático na mão. Mas questão àparte da construção social que proponho, é o meu inexorável respeito pela igualdade civil, e pelo contrabalanço dos meus interesses, com os deles. Porque eles contam.
'Porque Eles Contam' soa-me a grande slogan populista, não soa? 'Porque Eles Contam', 'Yes We Can', 'Change We Need', 'O Zé Faz Falta'.
Hmmm.. mas a directora da Casa do Pessoa não é actualmente a Inês Pedrosa?
Também gosto da Liga dos Últimos. "E tau e depois pimba!"
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