quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

"Paulo Coelho fala dos momentos dolorosos do seu passado como a travessia pelos desertos das drogas , da magia negra e satânica, pelo manicómio, pela prisão e pela tortura."

Estou portanto a referir um Sr. que diz conseguir separar nuvens com a força da mente, parar o tempo, fazer chover e até ficar invisível. Coisas como: "últimas novidades" , "o alquimista enfiou a mão dentro do buraco", "há dois dias atrás", não são pleonasmos, são erros de um doente mental em altas representante de Lúcifer. Estou seriamente a pensar iniciar uma petição para lhe pôr a cabeça a prémio. É absolutamente despresível.

3 comentários:

marta disse...

"despreZível"

The Walrus disse...

Não posso deixar de reparar que andas a utilizar uma alta percentagem de termos que indolentemente arrogo, como Languidez ou Absolutamente. O elogio é aprazível, a vacatio lamentável.

The Walrus disse...

A (recente) guerra de perfis que temos vindo a observar neste meio, levou-me a visitar o teu.

Espantado por te definires como lisboeta,

ofendido pelo ultraje da usurpação,

decepcionado pelo esquecimento das origens

compus alguns versos populares (à la António Aleixo),

dedicados a ti, Zé Miguel Santos, a que fraternalmente chamei:


Santos Se Desprezas Tua Raíz, É Porque Te esqueceste De Como Foste Feliz


Santos, o petiz tímido
Que à escola ia, contrariado.
Ninguém brincava com este menino,
de ar pálido e enjoado.


Santos, o adolescente esquisito,
à sua terra sempre renegou.
Sentava-se na estação, a ouvir o apito
Do comboio em que um dia abalou.


Santos, o beirão recém-chegado
À capital, terra do fado:
Nunca disse 'esposa', 'falecer' ou 'derivado',
'Deu por ele', já estava integrado.


Santos, Homem de Seia!
Reclama o que 'tem para si' como seu.
Branca? Nunca mais foi a sua meia,
Ele é maior do que a terra em que nasceu!

Ao meu amigo Santos