"Pela periferia do meu diâmetro, tombam teias teadas pela pressão do tecto . Cair é um sossego sem peso. Indecifráveis constelações, cosmos de fosfato incandescente, na melancolia gravitacional deste sítio. Ou fagulhas a preto e branco, vindas de cinza, pesa-lhes o desenho. Neste silêncio emoldurado a frio com tudo pintado a neutro, expresso um licor cansado na tela lânguida, até onde me chega o braço.
Quero pensar no não pensar; que não mais do que apenas não pensar em faze-lo: quero a inércia e a apatia esticadas, a desdenhar na margem da ideia que não se chega a ter."
Frank G. in 'Diaporese'
2 comentários:
às vezes o Frankie mete nojo...
Receio bem que, pessoalmente, não misturasse 'periferia do meu diâmetro' e 'teias', na mesma frase. Faz assim uma impressãozinha ao lê-la, um ligeiro desconforto, um ajeitar na cadeira, um quase imperceptível esgaz de inconveniência.
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