Baltasar Gracián y Morales, 'A Arte da Prudência'
quarta-feira, 30 de janeiro de 2008
Baltasar Gracián y Morales, 'A Arte da Prudência'
Ferreira de castro,“Os Fragmentos”
Nietzsche, ‘Humano, Demasiado Humano’
terça-feira, 29 de janeiro de 2008
É fácil provar que os sonhos muitas vezes se revelam, sem qualquer disfarce, como realizações de desejos, de modo que talvez pareça surpreendente que a linguagem dos sonhos não tenha sido compreendida há muito tempo. Por exemplo, há um sonho que posso produzir em mim mesmo quantas vezes quiser - experimentalmente, por assim dizer. Se à noite eu comer anchovas ou azeitonas, ou qualquer outro alimento muito salgado, ficarei com sede de madrugada, e a sede me acordará. Mas o meu despertar será precedido por um sonho, sempre com o mesmo conteúdo, ou seja, o de que estou a beber. Sonho estar a engolir água em grandes goles, e ela tem um delicioso sabor a que nada senão uma bebida fresca pode igualar-se quando se está sedento. Então acordo e tenho de tomar uma bebida de verdade. Esse sonho simples é ocasionado pela sede da qual me consciencializo ao acordar. A sede dá origem a um desejo de beber, e o sonho mostra-me esse desejo realizado. Ao fazê-lo, ele executa uma função, que seria fácil adivinhar. Durmo bem e não costumo ser acordado por nenhuma necessidade física. Quando consigo aplacar a minha sede, sonhando que estou bebendo, não preciso despertar-me para saciá-la. Esse é, portanto, um sonho de conveniência. O sonhar toma o lugar da acção, como o faz muitas vezes em outras situações da vida. Infelizmente, a minha necessidade de água para aplacar a sede não pode satisfazer-se num sonho da mesma forma que se satisfaz a minha sede de vingança contra meu amigo Otto e o dr. M.; mas a boa intenção está presente em ambos os casos. Não faz muito tempo, esse mesmo sonho apresentou algumas modificações. Eu já sentira sede antes mesmo de adormecer e esvaziara um copo de água que estava na mesa ao lado da cama. Algumas horas depois, durante a madrugada, tive um novo ataque de sede, e isso teve resultados inconvenientes. Para me servir de água, eu teria de me levantar e apanhar o copo que estava na mesa ao lado da cama de minha esposa. Assim, tive um sonho apropriado, em que a minha mulher me dava de beber de um vaso; esse vaso era uma urna cinerária etrusca que eu trouxera de uma viagem à Itália e de que mais tarde me desfizera. Mas sua água tinha um sabor tão salgado (evidentemente por causa das cinzas da urna) que acordei. E de se notar a forma conveniente como tudo se organizava nesse sonho. Visto que sua única finalidade era realizar um desejo, o sonho poderia ser completamente egoísta. O amor ao comodismo e à conveniência não é realmente compatível com a consideração pelas outras pessoas (...) "
Um aeroporto cheio de gente significa novos inícios ambiciosos. Pode ser que algumas idéias têm estado em crescimento na sua mente e que chegou a hora de pô-las em marcha. Novas relações, novas dimensões, diferentes horizontes, uma viagem....
Sonhar com uma malformação representa aspectos não desenvolvidos da sua vida aos quais não presta atenção. Nega-se a reconhecer que estes aspectos podem afectar o seu rendimento e sua criatividade
Se vê uma pessoa sem cara no seu sonho, significa que ainda procura a sua própria identidade - precisa descobrir quem é. É possível que não saiba muito bem como se dar a compreender, ou as suas emoções, a algumas pessoas.
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segunda-feira, 28 de janeiro de 2008
I'm clean
As simpáticas palmas de Mimoso formam ligações intermoleculares por forças de van der Waals (forças eléctricas relativamente fracas que atraem entre si moléculas que são em média electricamente neutras).Os dedos de Mimoso estão munidos de largas escamas imbricantes, que por sua vez contêm uma série de lamelas paralelas. Cada lamela está coberta com um campo de cerdas, ou sétulas, que são projecções microscópicas da pele, terminando em forma de espátula e que variam em comprimento, de espécie para espécie. Nos osgos com a categoria de Mimoso, medem entre 100 a 150 micrómetros, aderindo às superfícies enfraquecendo as forças entre moléculas, o que resulta numa ligação.
Permitam-me ser gráfico, como num processo casapiano:
Se agarrados destes conseguem...
domingo, 27 de janeiro de 2008
Hannah Arendt, 'A Condição Humana'
sábado, 26 de janeiro de 2008
"A filosofia tem de admitir que não é nela, mas sim na vida, que o homem deve encontrar as suas maiores satisfações; não na biblioteca ou na cela monástica, mas na satisfação dos seus instintos mais antigos. A felicidade é inconsciente; só nos bafeja quando somos naturais; se nos detemos a analisá-la, desaparece, porque não é natural determo-nos a analisar uma coisa. Se o intelecto contribui para a felicidade não o faz como fonte primária, mas sim como meio de coordenação, como instrumento harmonizador dos desejos. Neste sentido o intelecto pode ser um precioso auxiliar; e de contrário de nada valeria realizarmos todos os nossos fins, porque os desejos cancelar-se-iam uns aos outros, dando como resultado uma triste futilidade."
Will Durant, "Filosofia da Vida"
quinta-feira, 24 de janeiro de 2008
Antoine de Saint-Exupéry, "Cidadela"
Frank Green, "Diaporese"
Marcuse, "Eros et civilisation"
quarta-feira, 23 de janeiro de 2008
Jean de La Bruyére, "Os Caracteres"
segunda-feira, 21 de janeiro de 2008
Frank Green, "Diaporese"
"As pessoas realmente frívolas são as que só amam uma vez na vida. O que elas chamam lealdade ou fidelidade, chamo eu letargia do hábito ou falta de imaginação. A fidelidade representa na vida emocional o mesmo que a coerência na vida do intelecto, apenas uma confissão de impotência. A fidelidade! Tenho de a analisar um destes dias. Está intimamente associada à paixão da propriedade. Há muitas coisas que atiraríamos fora se não receássemos que outros as apanhassem."
sexta-feira, 18 de janeiro de 2008
quinta-feira, 17 de janeiro de 2008
Raul Brandão, " Se Tivesse de Recomeçar a Vida "
terça-feira, 15 de janeiro de 2008
S.O.S.
R: AINDA NÃO HOUVE HUMANOS NO CRETÁCIO, ISSO É ANTES DO NATAL, E OS FLINSTONES SÃO BONECOS PARA MIÚDOS CATÓLICOS.
segunda-feira, 14 de janeiro de 2008
O princípio da incerteza
Quando se quer comprovar algo cientificamente, o modo como os planetas giram à volta do Sol, a constituição das manchas, a razão das torneiras deitarem água, o facto de existir vento, é preciso visualizar sempre de forma abstracta. Só que, às vezes, o nosso olhar altera as coisas para as quais olhamos. Não é possível apurar a realidade do que aconteceu, ou o que teria acontecido se não tivéssemos visto nem por tal existe meio de medir com cirúrgica precisão as propriedades mais elementares do comportamento. Ou melhor, quanto mais precisamente se mede uma propriedade (o movimento de um eléctrão), menos precisamente se pode conhecer outra (a sua posição). Mais certeza de uma, mais incerteza de outra.
Quanto mais se observa, menos se vê.
Will Durant, "Filosofia da Vida"
domingo, 13 de janeiro de 2008
Tantas histórias... quantas perguntas!"