quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008
Kanye West
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quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008
terça-feira, 26 de fevereiro de 2008
domingo, 24 de fevereiro de 2008
Emmanuel Kant, in 'Crítica da Razão Prática'
terça-feira, 19 de fevereiro de 2008
Epicuro, in "Carta a Meneceu"
sábado, 16 de fevereiro de 2008
terça-feira, 12 de fevereiro de 2008
Blaise Pascal, in 'Pensamentos'
domingo, 10 de fevereiro de 2008
Eu poderia, é certo, formular tudo isto de modo muito mais simples, dizendo que, aos olhos de Deus, tudo é divino. E quando digo tudo, é mesmo tudo o que quero dizer. Quando olhamos as coisas a tal luz, a palavra «transmutação» adquire um sentido ainda maior: pressupõe que o nosso bem-estar depende do nosso entendimento espiritual, do modo como nos servimos da visão divina que possuímos.
Com um critério assim, o que nos poderá ainda chocar? "
Henry Miller, in "O Mundo do Sexo"
Eça de Queiroz, in 'A Correspondência de Fradique Mendes'
Oscar Wilde, in 'O Retrato de Dorian Gray'
sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008
Eça de Queiroz, in 'Distrito de Évora
Eça de Queiroz, in 'A Decadência do Riso'
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008
Nada há de mais ruidoso, e que mais vivamente se saracoteie com um brilho de lantejoulas - do que a política. Por toda essa antiga Europa real, se vêem multidões de politiquetes e de politicões enflorados, emplumados, atordoadores, cacarejando infernalmente, de crista alta. Mas concebes tu a possibilidade de daqui a cinquenta anos, quando se estiverem erguendo estátuas a Zola, alguém se lembre dos Ferry, dos Clemenceau, dos Cánovas, dos Brigth? Podes-me tu dizer quem eram os ministros do império em 1856, há apenas trinta anos, quando Gustave Flaubert escrevia «Madame Bovary»? Para o saber precisas desenterrar e esgaravatar com repugnância velhos jornais bolorentos: e achados os nomes nunca verdadeiramente poderás diferenciar o sujeito Baroche do sujeito Troplong: mas de «Madame Bovary» sabes a vida toda, e as paixões e os tédios, e a cadelinha que a seguia, e o vestido que punha quando partia à quinta-feira na «Hirondelle» para ir encontrar Léon a Rouen! Bismarck todo-poderoso, que é chanceler e de ferro, daqui a duzentos anos será, sob a ferrugem que o há-de cobrir, uma dessas figuras de Estado que dormem nos arquivos e que pertencem só à erudição histórica: o papa Leão XIII, tão grande, tão presente, que até as crianças lhe sabem de cor o sorriso fino, não será mais, na longa fila dos papas, que uma vaga tiara com um número; mas duzentos anos passarão, e mil - e o nome, a figura, e a vida de certo homem que não governou a Alemanha nem a Cristandade, estará tão fresca e rebrilhante como hoje na memória grata dos homens." Eça de Queiroz, in 'Prefácio dos «Azulejos» do Conde de Arnoso'
quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008
Voltaire, in 'Dicionário Filosófico'
Ode à bulimía
Oscar Wilde, in 'De Profundis'
terça-feira, 5 de fevereiro de 2008
Vergílio Ferreira, in 'Conta-Corrente IV'
Ortega y Gasset, in 'O Que é a Filosofia?'
under my umbrella
Boa tarde. Neste soalheiro dia 5 de Fevereiro, aqui, no Brasil, as pessoas estão bem mais felizes do que o que eu me recordo ser possível em Portugal, ou pela Europa, mesmo no Natal. Estando tão entediado de me divertir como se o amanhã não existisse optei por tentar fazer algo monótono e aborrecido, só para quebrar esta tropical rotina. Porém, mesmo no mais voraz esforço por encontrar algo decadente e infeliz, eis que brota frente a mim este vídeo da Mad Tv, que já me tem vindo a prendar com alguns dos mais hilariantes momentos cibernauticos. Coisas do Carnaval. Diz que o Sr.Barack Obama ou a Sra. Hillary Clinton vai montar a casa branca :"a white women or a black man?". Ambos democratas, portanto, o que é óptimo. Mrs. Clinton, 61 anos, obstinada e enchifrada em grande, deambula qual necrófago, petiscando dos restos do seu marido e enchifrador, considerado um dos melhores presidentes da história dos USA. Caucasiana, loura e mãe de uma. Ele, 46 anos, com prol conhecida de duas, junta o útil ao agradável e aceita tranquilamente o apoio de Oprah Winfrey, Stevie Wonder, entre outros ícone da comunidade afro-americana, para comer mais um voto ou outro, que isto hoje não é fácil e sendo-se preto pior fica. Para os que ainda não escolheram o seu preferido e o querem fazer, espero que o vídeo seja elucidativo e vos possibilite a iluminada opção.
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008
Louis Pauwels, in 'Carta Aberta às Pessoas Felizes'
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008
Samuel Johnson, in James Boswell 'Life of Savage'
Theodore Adorno, in "Minima Moralia"
Lupanar
Confesso que fiquei realmente surpreso com a noticia de gentes, por vezes certas e determinadas, conhecidas e quase reconhecidas em praça pública (até governantes estão metidos nestes inovatórios meios…), que mediante uso imoral e ilegal, se unem numa bola de fios sem fim, onde nada se sabe e tudo se desconhece, com o fim de transferirem verba pública (amnistiando, por agora, a privada, e os brilhantes esquemas dos recibos verdes)de maneira imoral e criminosa para outras gentes, ligadas por quaisquer laços de interesse comum –etnia, religião, negócios, graus (inferiores) de formação, etecetera! Jamais me tinha apercebido dessa situação: deslizando do bonito Paço do Conselho aka Casa das Obras aka Solar dos Viscondes de Valongo, onde hoje se situa uma Câmara Municipal gerida por quem nada sabe de gestão, onde a palavra suborno ganha toda uma nova significação, passando pela Igreja e seus incontáveis afluentes, desde o fio de água do padre da paróquia, até à vastidão oceânica da Opus Dei (…) e aterrando na Assembleia da Republica, ovário do sistema legislativo repleto de carcinomas, onde Sr. Deputados exercem em paralelo com as suas funções parlamentares actividades profissionais com gigantes do sector privado, nunca me seria possível percepcionar o conceito, de tão burro que sou. Brolho, vá.
A corrupção, tema enervante, é assunto sociológico e da psicologia, não é para mim, que me dá cabo da tensão. Em sociedades de formação cívica superior, a denuncia destes casos é encarada pela opinião pública como necessidade comum: todos beneficiam. O problema consiste em haver generalizada descrença na responsabilização, muito pouco laicismo e a teima ignorante de beneficiar do ilícito quando possível. Num país onde tudo se vende, algo se aluga e o pouco mais se arrenda, é sonho ser-se puta… Uma recusa é tradução de arquitectura intelectual de gosto, um repudiar ao que deve ser repudiado, contextualizar na prática o ideal de justiça.
300.000 km/s
Vergílio Ferreira, para sempre